Sem assunto!

Ia eu pela rua
Quando um peido saiu.
Senti-me húmido e borrado;
-"Puta que pariu"!

Se fosse preso dos intestinos
Nada disto acontecia.
Tenho pena das cuecas...
São as únicas que vestia.

Para onde vou agora?
Não sei bem o que fazer...
Vou mas é a minha vida,
Tenho vontade de foder.

A moça a minha espera
E eu quase a chegar.
Novamente a dor de barriga
Só me apetecia cagar.

Não tenho sorte nenhuma.
Terei que aguentar...
Vem amor, vamos pó quarto,
Tenho algo pa praticar.

Boa tarde tu me deste,
Até me passou um mau estar.
Foi pena teres vomitado
Em cima do meu pilar!


[P.S.: Quando as aulas começam a ser seca, dá-me pra isto, que hei-de fazer? xD]

Insuficiente

É insignificante.

Sou insignificante.

Aperta-me...

Jamais perceberá

Jamais existirá,

Alguém que me entenda.

Nunca se ouviu.

Nunca tentou ser ouvido.

Tento ultrapassar

Caminho escorregadio.

Com o tempo arranjarei,

Forma de estar.

Esquece o passado

Arranja futuro,

Acende uma vela

Encontra um rumo.

Sente o Mundo,

Sente o que te rodeia.

Fecha os olhos,

Imagina-te numa teia.

Nem mais um movimento.

Nem mais um suspiro.

Tristeza permanece,

Chega o frio.

Acolhe-me mais uma noite,

Desfaz o meu arrepio.

Irei embora,

Quando menos esperares.

Nunca digas adeus,

Nunca ocupes os mesmos lugares.

Já é tarde.

Já foi tarde.

Um momento só

Um único movimento.

Para sempre serás

O meu sofrimento.

[Ouvindo: Gazpacho - Tick Tock - Winter is never]